TRIBUNA GOSPEL
Muçulmano se converte a Cristo, após sofrer aneurisma cerebral
Karim Shamsi-Basha foi criado no islamismo, como a maioria da população de Damasco, capital da Síria, no sudoeste da Ásia. Ele reconheceu os ensinamentos de Cristo em sua vida em um processo que durou aproximadamente 20 anos. Em 1992, ele ficou em coma devido a um aneurisma cerebral e as palavras do cirurgião sobre sua recuperação o fizeram refletir sobre seu caminho. “Vejo muito poucas pessoas se recuperarem, como você fez. Você tem que descobrir por que você sobreviveu”, disse o médico.
Esta jornada religiosa faz parte do livro ‘Paulo e eu: uma viagem a partir de e para Damasco, do Islamismo ao Cristianismo’ (Tradução livre do inglês: Paul and Me: A Journey to and from the Damascus Road, From Islam to Christ). A obra, lançada em agosto deste ano, intercala histórias da vida de Shamsi-Basha com pensamentos de diversos teólogos sobre Paulo, que também teve sua experiência de conversão em Damasco.
O autor explica que agora seu desejo é “compartilhar o amor de Deus com as pessoas, informando que Ele ama todos os seus filhos”.
Após a doença, Karim começou a ler a Bíblia e foi batizado em 1996. No entanto, ele considera que estava completamente entregue a Deus só em 2008, após passar por um processo de divórcio e pela morte do seu pai. “Foi a graça de Deus que me salvou”.
O sírio conta que cresceu em uma família muçulmana tolerante. Por exemplo, tinha um amigo cristão, com quem conversava sobre fé. “Eu orava cinco vezes por dia, ia até a mesquita antes do amanhecer e jejuava no mês do Ramadã”, lembrou sobre sua rotina nessa época.
Por questões politicas, migrou para os EUA, onde ingressou na Universidade de Tennessee. Na América, casou, teve um filho e se mudou para Birmingham, no estado de Alabama, onde vive atualmente.
No entanto, sua família continua sendo muçulmana. Na Síria, cerca de 90% da população é adepta do islamismo. Sua mãe também se mudou para os EUA e o desafio agora é trazer a irmã, apesar das dificuldades enfrentadas para obter vistos em decorrência da guerra no país árabe.
Sobre a situação na Síria, ele comenta: “Quem sabe quem está morto e quem está vivo? (…) Se eu não estou chorando do lado de fora, eu estou chorando por dentro. É muito triste. É muito, muito triste”.
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Fonte: The Christian Post
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