AS PRIMEIRAS TRADUÇÕES
Sempre houve empenhos para que a Bíblia fosse traduzida para línguas comuns. Há três traduções que são importantes por serem antigas , são testemunhas primitivas dos textos antigos.
1 - VERSÃO DOS SETENTA - É uma tradução em grego do V.T., feita entre os anos 280 e 130 A.C., e é conhecida por "Septuaginta", porque a tradição diz que é o resultado de setenta sábios hebreus, convocados em Alexandria, no Egito, pelo rei Ptolomeu Filadelfo. Esta versão era muito usada pelos apóstolos.
2 - VULGATA LATINA - Versão foi feita por Jerônimo no fim do Século IV. No Século IV havia diversas versões em latim, divergentes entre si, e a igreja entregou a Jerônimo, grande conhecedor do hebraico e do grego, a tarefa de preparar uma versão confiável em latim. Os colegas de Jerônimo preferiam as antigas versões defeituosas. Somente no Século VI que a Vulgata Latina de Jerônimo começou a receber a aceitação da maioria. A Igreja Católica Romana, desde o fim do Século XVI, tem adotado esta versão como oficial.
5.4 - VERSÃO SIRÍACA PESHITO
Esta versão é a terceira de interesse, facilitada para o idioma da Síria. Provavelmente a primeira tradução do N.T. tenha sido esta. Estas versões citadas são importantes porque foram usadas para traduções mais recentes.
5.5 - LIVROS APÓCRIFOS
Nas versões dos Setenta e na Vulgata Latina encontram-se outros livros (I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, o resto de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, a Epístola de Jeremias, o Canto do Três Mancebos, a História de Suzana, Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus, O Códice Alexandrino acrescenta ainda III e IV Macabeus, num total de 16 livros) que são considerados "apócrifos" (ocultos); os próprios judeus não aceitaram esses livros inspirados por Deus mesmo aparecendo na Vulgata Latina, o próprio Jerônimo não os aceitou como inspirados. A Igreja Evangélica considera esses livros fora do Cânon Sagrado pelas razões básicas: contem erros históricos geográficos e cronológicos, aprovam a mentira, o suicídio, o assassinato, os encantamentos mágicos, as orações aos mortos, salvação por meio de gratificações, descrição do sobrenatural de uma forma grotesca e ridícula. No Concílio de Trento (1546 D.C.) a Igreja Ocidental passou a considerá-los autoritários com o voto de 53 prelados sem conhecimentos históricos destacados sobre documentos orientais, encontrando oposição de grandes homens como o cardeal Polo que afirmou que assim agira o Concílio a fim de dar maior ênfase às diferenças entre católicos romanos e os evangélicos. Outro destacado líder católico, Tanner afirmou que a Igreja Católica Romana encontrou nesses livros o seu próprio espírito (apud Introdução ao Antigo Testamento, Dr. Donaldo D. Turner, IBB).
5.6 - VERSÕES PORTUGUESAS
Portugal com todo o seu valor histórico e sentimento religioso não deixou uma tradução da Bíblia em língua popular. O primeiro esforço para divulgação das Escrituras em português foi da rainha d. Leonora, esposa de D. João, rei de Portugal que em 1495 mandou imprimir uma tradução da Vida de Cristo, escrita em latim por Ludolfo da Saxônia. Em 1505 a mesma rainha mandou imprimir uma versão dos Atos dos Apóstolos e das Epístolas Universais de São Tiago, São Pedro, São João e São Judas. Em 1495 apareceu uma edição litúrgica da Epístolas e Evangelhos traduzidos por Gonçalo Garcia.
5.7 - A VERSÃO DE ALMEIDA
João Ferreira de Almeida nasceu em Lisboa em 1628, filho de católicos e entre os holandeses aceitou a fé na Igreja Reformada,aos treze anos de idade, cuja conversão se atribui à leitura de um folheto em espanhol sobre a diferença entre a Igreja Reformada e a Romana. Antes de completar quinze anos de idade traduziu de espanhol para o português um resumo dos Evangelhos e Epístolas. E aos dezesseis anos traduziu o N.T. do latim, consultando as versões espanholas, italianas e francesa, como também a Liturgia e Catecismo de Heidelberg. Em 1656 foi ordenado ministro, falecendo em 1691. Escreveu várias obras, sendo o destaque a Bíblia em português.. A primeira edição do Novo Testamento de Almeida foi impressa em Amsterdã, em 1681. A primeira edição completa do V.T. do padre Almeida foi impressa de 1748 a 1753 em dois volumes. A parte que Almeida não chegou a traduzir, de Ez 48:21, em diante, foi obra de Jacob Ofden Akkar, ministro na Batávia. Almeida levou sua vida pregando o Evangelho em Java, Ceilão e na Costa de Malabar. Grande exemplo Bibliografia 1 Estudo Panorâmico da Bíblia.
Sempre houve empenhos para que a Bíblia fosse traduzida para línguas comuns. Há três traduções que são importantes por serem antigas , são testemunhas primitivas dos textos antigos.
1 - VERSÃO DOS SETENTA - É uma tradução em grego do V.T., feita entre os anos 280 e 130 A.C., e é conhecida por "Septuaginta", porque a tradição diz que é o resultado de setenta sábios hebreus, convocados em Alexandria, no Egito, pelo rei Ptolomeu Filadelfo. Esta versão era muito usada pelos apóstolos.
2 - VULGATA LATINA - Versão foi feita por Jerônimo no fim do Século IV. No Século IV havia diversas versões em latim, divergentes entre si, e a igreja entregou a Jerônimo, grande conhecedor do hebraico e do grego, a tarefa de preparar uma versão confiável em latim. Os colegas de Jerônimo preferiam as antigas versões defeituosas. Somente no Século VI que a Vulgata Latina de Jerônimo começou a receber a aceitação da maioria. A Igreja Católica Romana, desde o fim do Século XVI, tem adotado esta versão como oficial.
5.4 - VERSÃO SIRÍACA PESHITO
Esta versão é a terceira de interesse, facilitada para o idioma da Síria. Provavelmente a primeira tradução do N.T. tenha sido esta. Estas versões citadas são importantes porque foram usadas para traduções mais recentes.
5.5 - LIVROS APÓCRIFOS
Nas versões dos Setenta e na Vulgata Latina encontram-se outros livros (I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, o resto de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, a Epístola de Jeremias, o Canto do Três Mancebos, a História de Suzana, Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus, O Códice Alexandrino acrescenta ainda III e IV Macabeus, num total de 16 livros) que são considerados "apócrifos" (ocultos); os próprios judeus não aceitaram esses livros inspirados por Deus mesmo aparecendo na Vulgata Latina, o próprio Jerônimo não os aceitou como inspirados. A Igreja Evangélica considera esses livros fora do Cânon Sagrado pelas razões básicas: contem erros históricos geográficos e cronológicos, aprovam a mentira, o suicídio, o assassinato, os encantamentos mágicos, as orações aos mortos, salvação por meio de gratificações, descrição do sobrenatural de uma forma grotesca e ridícula. No Concílio de Trento (1546 D.C.) a Igreja Ocidental passou a considerá-los autoritários com o voto de 53 prelados sem conhecimentos históricos destacados sobre documentos orientais, encontrando oposição de grandes homens como o cardeal Polo que afirmou que assim agira o Concílio a fim de dar maior ênfase às diferenças entre católicos romanos e os evangélicos. Outro destacado líder católico, Tanner afirmou que a Igreja Católica Romana encontrou nesses livros o seu próprio espírito (apud Introdução ao Antigo Testamento, Dr. Donaldo D. Turner, IBB).
5.6 - VERSÕES PORTUGUESAS
Portugal com todo o seu valor histórico e sentimento religioso não deixou uma tradução da Bíblia em língua popular. O primeiro esforço para divulgação das Escrituras em português foi da rainha d. Leonora, esposa de D. João, rei de Portugal que em 1495 mandou imprimir uma tradução da Vida de Cristo, escrita em latim por Ludolfo da Saxônia. Em 1505 a mesma rainha mandou imprimir uma versão dos Atos dos Apóstolos e das Epístolas Universais de São Tiago, São Pedro, São João e São Judas. Em 1495 apareceu uma edição litúrgica da Epístolas e Evangelhos traduzidos por Gonçalo Garcia.
5.7 - A VERSÃO DE ALMEIDA
João Ferreira de Almeida nasceu em Lisboa em 1628, filho de católicos e entre os holandeses aceitou a fé na Igreja Reformada,aos treze anos de idade, cuja conversão se atribui à leitura de um folheto em espanhol sobre a diferença entre a Igreja Reformada e a Romana. Antes de completar quinze anos de idade traduziu de espanhol para o português um resumo dos Evangelhos e Epístolas. E aos dezesseis anos traduziu o N.T. do latim, consultando as versões espanholas, italianas e francesa, como também a Liturgia e Catecismo de Heidelberg. Em 1656 foi ordenado ministro, falecendo em 1691. Escreveu várias obras, sendo o destaque a Bíblia em português.. A primeira edição do Novo Testamento de Almeida foi impressa em Amsterdã, em 1681. A primeira edição completa do V.T. do padre Almeida foi impressa de 1748 a 1753 em dois volumes. A parte que Almeida não chegou a traduzir, de Ez 48:21, em diante, foi obra de Jacob Ofden Akkar, ministro na Batávia. Almeida levou sua vida pregando o Evangelho em Java, Ceilão e na Costa de Malabar. Grande exemplo Bibliografia 1 Estudo Panorâmico da Bíblia.
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