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''A Bíblia não aceita mudança de sexo'', diz estudioso
Depois realizar uma operação de mudança de sexo para se tornar homem, uma professora e ex-reitora de teologia veio à tona com a afirmação de que a Bíblia defende aqueles que querem renunciar ao seu sexo, tese desaprovada por um estudioso bíblico especialista em homossexualidade.
Professor do Novo Testamento no Seminário Teológico de Pittsburgh, Robert A. J. Gagnon indica que é inaceitável considerar que a Bíblia aceite a mudança de corpo, pois a operação pode ser vista como uma grave profanação diante do que Deus criou.
“A Bíblia revela que todas as tentativas de trocar de sexo são abomináveis, um sacrilégio contra as estruturas de masculinidade ou feminilidade criadas por Deus, e enfim, uma rebelião contra o que o Criador concebeu para nossos corpos”, resume Gagnon, visto como um dos maiores especialistas sobre Bíblia e homossexualidade.
Por meio de um sermão, Heather Ann Clements, a ex-reitora de teologia operada, a tentou defender sua ideia de aceitação da transsexualidade pela Bíblia ao argumentar que a cirurgia lhe fez uma pessoa melhor, com maiores condições para seguir uma conduta correta de vida.
“Antes eu estava morrendo, pois eu não poderia viver desse jeito. Eu tentei se a melhor mulher cristã que eu poderia ser e hoje eu consigo ser o melhor que eu posso ser como homem cristão, além de ser a melhor pessoa que eu posso ser”, declarou a ex-reitora.
Heather passou a se chamar Heath Adam Ackley, e como transsexual constata que abraçou sua identidade como homem e alega que isso não mudou sua capacidade de amar a Deus e aos outros.
Ao prosseguir com suas convicções, Ackley destaca que há passagens nos livros de Genesis, Mateus e Gálatas que são tolerantes com a sua mudança de corpo.
Como exemplo, Heath Ackley afirma que em Gálatas 3:28, a Bíblia sugere que todos devem ser tratados de forma semelhante, independente de sua vida. “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus”, relata a referida passagem bíblica.
Dentro das afirmações de Ackley, Gagnon enxerga a dedução como algo distorcido, pois as passagens não foram aplicadas diretamente para o pensamento da ex-reitora, e indica que não há como usar a Palavra de Deus como base para “eliminar a diferenciação sexual ou legitimar tentativas de mudança de sexo”.
Para Robert Gagnon, o ser humano não pode ferir um projeto concedido pelo Senhor com tanto apreço. O estudioso compreende que pode haver um conflito entre o cérebro e o seu sexo, mas tudo que ganha forma em uma dádiva tão grandiosa.
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Fonte: The Christian Post
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